Tive
que dar um tempo na coluna durante os últimos dias para organizar minha vida,
que em menos de uma semana deu um giro de 360 graus, sem tempo para que eu
pudesse pensar em tudo o que estava ocorrendo ou mesmo conversar sobre o assunto.
Às vezes, uma transformação ocorre em apenas um setor de sua vida, mas altera
tudo ao seu redor.
Nesse
mês, troquei de trabalho, minha rotina mudou e as pessoas com as quais eu
convivia mudaram. Sabe, dois anos e meio você trabalhando em um local, vendo
todo dia seus colegas, pegando ônibus, voltando para casa e, de repente, isso
tudo passa e você é apresentado a uma nova situação totalmente diferente.
As mudanças são positivas, são ótimas, mas é inegável que te proporcionam belos friozinhos na barriga e você se pergunta se é mesmo capaz de chegar até o fim do desafio que lhe foi lançado.
Por
mais simples que as novidades sejam, elas causam um misto de euforia e receio –
a primeira sensação é motivada pelo frescor que a mudança traz e a ideia de que
o melhor ainda está por vir. Já o medo traz a insegurança que carregamos, em
menores ou maiores proporções, e a incerteza do novo.
Eu sou uma pessoa que
preciso saber sobre o que acontece ao meu redor, não fico alheia a nada, e
gosto de ter certo controle – mesmo que ilusório – sobre a minha vida.
Ao
mesmo tempo em que a rotina me dá as certezas, podem tirar a espontaneidade da
existência. Então, foi me dada a oportunidade de encarar um desafio e agora
estou atuando em outra esfera do jornalismo: a assessoria de imprensa.
É uma
vivência diferente, estou me acostumando ainda, mas já sinto que é uma grande
experiência em minha longa jornada como jornalista.
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