Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo —
para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado. (Emergência,
Mario Quintana.).
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Foto: divulgação. |
Mario Quintana é um desses escritores
que fazem o leitor se interessar por um determinado gênero literário mesmo que
não seja tão entusiasta assim daquela leitura. Lembro que na minha infância eu
devorava livros de aventura, de narrativas históricas, mas não chegava muito
perto de poemas, até que descobri os de Quintana, gaúcho natural de Alegrete
(RS), cidade em que tive a oportunidade de morar há alguns anos.
A biblioteca pública do
município leva o nome do escritor, fazendo uma homenagem póstuma à grande
figura. Da leveza de momentos cotidianos às incertezas da vida, o poeta faz rir
e nos reserva boas reflexões sobre sentimentos bem presentes durante nossa
vivência, como a incerteza e a esperança. Recomendo! Confira mais poemas aqui.
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