Fotos: divulgação. |
Acho
que a produção agradou tanto aqueles que aguardavam um filme um pouco melhor com
relação aos último lançados, quanto os que estavam na ansiedade para ver a
adaptação da história em quadrinhos para a telona.
No
filme, os mutantes precisam lidar com um cenário de destruição, já que no
futuro pessoas como o Professor Xavier (Patrick Stewart)
e Tempestade (Halle Berry) são exterminadas, assim como quem os ajuda. Os
Sentinelas, robôs construídos para acabar com a “ameça mutante”, estão
destruindo a todos e, para tentar impedir a extinção, Charles e seus heróis
desejam enviar um deles para o passado, impedindo que Mística/Raven (Jennifer
Lawrence) mate o idealizador do projeto dos Sentinelas, Bolívar Trask (Peter Dinklage).
O assassinato foi o estopim para colocar o programa em prática. Na trama original, é Kitty Pryde/Lince Negra (Ellen Page) quem viaja no tempo, mas no filme é Wolverine (Hugh Jackman) quem retrocede até os Anos 70, encontrando um Xavier (James McAvoy) amargurado e acomodado e um Magneto (Michael Fassbender) ainda mais arrogante do que sua versão no futuro (Ian McKellen), mais “amaciada” e comedida pela proximidade do fim.
O assassinato foi o estopim para colocar o programa em prática. Na trama original, é Kitty Pryde/Lince Negra (Ellen Page) quem viaja no tempo, mas no filme é Wolverine (Hugh Jackman) quem retrocede até os Anos 70, encontrando um Xavier (James McAvoy) amargurado e acomodado e um Magneto (Michael Fassbender) ainda mais arrogante do que sua versão no futuro (Ian McKellen), mais “amaciada” e comedida pela proximidade do fim.
Apesar
de não partir para a missão, a jovem conduz o mutante e é responsável por
transportá-lo mentalmente até o passado, tendo um destaque maior nesse filme.
Se você notar, a atriz interpreta a personagem de uma forma menos fragilizada,
menos “menininha” do que em “X-Men: O Confronto Final”.
O
visual dos cenários e dos figurinos e a trilha sonora fazem você entrar mesmo
naquela década e o filme vai despertando sua curiosidade. Além de recriar a
época com as roupas, o filme dá o tempo todo informações que se você acompanhou
os demais filmes e/ou os quadrinhos, provocam alguns sorrisos, inevitavelmente.
Mas
uma cena que gostei muito, não digo que era “a melhor”, mas que foi muito bem
bolada, é a que Pietro/Mercúrio (Evan Peters), o brother da Feiticeira Escarlate/Wanda, desvia as balas recém
disparadas das armas da polícia em direção a Wolverine e as versões jovens de
Magneto e Xavier, no Pentágono.
Com
uma música embalando, o garoto “dança” no ar, fazendo parecer que a velocidade
do tempo é relativa ao extremo, como se um minuto fosse tempo mais do que
suficiente para se fazer uma série de coisas e mudar os fatos.
Outro
aspecto interessante é o crescimento da personagem Mística se comparado com “X-Men:
Primeira Classe”. Se no primeiro filme Lawrence pareceu que não conseguiu
encarnar a vilã, no outro, ela demonstra mais sobre as convicções da
personagem, que se mostra destemida.
Além
de ser um belo retorno à série de filmes, a produção já dá uma prova, nos
créditos finais, do que vem a ser “Apocalypse”, no qual um velho mutante, En Sabah Nur, originário do Egito, vem para decretar o fim da Terra, contando com a ajuda de mutantes conhecidos dos X-Men,
como Jean e Scott.
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