quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ação e nostalgia em “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”

Fotos: divulgação.
Depois de uma longa ausência do blog, na verdade um pouco mais de dois meses, voltei para retomar os posts. Tive que me ausentar para organizar alguns “setores” da minha vida, mas agora pretendo postar com mais frequência aqui. Para retomar as postagens, resolvi fazer uma breve resenha sobre um filme que vi acho que foi no início do mês de agosto, se eu não me engano, e que adorei porque marcou a reunião de um grupo de personagens  de uma forma que deixou uma sensação muito boa naqueles que acompanham a série de filmes. É o “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”.

Acho que a produção agradou tanto aqueles que aguardavam um filme um pouco melhor com relação aos último lançados, quanto os que estavam na ansiedade para ver a adaptação da história em quadrinhos para a telona.

No filme, os mutantes precisam lidar com um cenário de destruição, já que no futuro pessoas como o Professor Xavier (Patrick Stewart) e Tempestade (Halle Berry) são exterminadas, assim como quem os ajuda. Os Sentinelas, robôs construídos para acabar com a “ameça mutante”, estão destruindo a todos e, para tentar impedir a extinção, Charles e seus heróis desejam enviar um deles para o passado, impedindo que Mística/Raven (Jennifer Lawrence) mate o idealizador do projeto dos Sentinelas, Bolívar Trask (Peter Dinklage).

O assassinato foi o estopim para colocar o programa em prática. Na trama original, é Kitty Pryde/Lince Negra (Ellen Page) quem viaja no tempo, mas no filme é Wolverine (Hugh Jackman) quem retrocede até os Anos 70, encontrando um Xavier (James McAvoy) amargurado e acomodado e um Magneto (Michael Fassbender) ainda mais arrogante do que sua versão no futuro (Ian McKellen), mais “amaciada” e comedida pela proximidade do fim.

Apesar de não partir para a missão, a jovem conduz o mutante e é responsável por transportá-lo mentalmente até o passado, tendo um destaque maior nesse filme. Se você notar, a atriz interpreta a personagem de uma forma menos fragilizada, menos “menininha” do que em “X-Men: O Confronto Final”.

O visual dos cenários e dos figurinos e a trilha sonora fazem você entrar mesmo naquela década e o filme vai despertando sua curiosidade. Além de recriar a época com as roupas, o filme dá o tempo todo informações que se você acompanhou os demais filmes e/ou os quadrinhos, provocam alguns sorrisos, inevitavelmente.

Mas uma cena que gostei muito, não digo que era “a melhor”, mas que foi muito bem bolada, é a que Pietro/Mercúrio (Evan Peters), o brother da Feiticeira Escarlate/Wanda, desvia as balas recém disparadas das armas da polícia em direção a Wolverine e as versões jovens de Magneto e Xavier, no Pentágono.

Com uma música embalando, o garoto “dança” no ar, fazendo parecer que a velocidade do tempo é relativa ao extremo, como se um minuto fosse tempo mais do que suficiente para se fazer uma série de coisas e mudar os fatos.

Outro aspecto interessante é o crescimento da personagem Mística se comparado com “X-Men: Primeira Classe”. Se no primeiro filme Lawrence pareceu que não conseguiu encarnar a vilã, no outro, ela demonstra mais sobre as convicções da personagem, que se mostra destemida.

Além de ser um belo retorno à série de filmes, a produção já dá uma prova, nos créditos finais, do que vem a ser “Apocalypse”, no qual um velho mutante, En Sabah Nur, originário do Egito, vem para decretar o fim da Terra, contando com a ajuda de mutantes conhecidos dos X-Men, como Jean e Scott.

Espero que tenha gostado da leitura. Até breve!

Nenhum comentário:

Postar um comentário