Hoje vou escrever sobre um dos meus hobbies
favoritos e que, agora, depois da faculdade, consegui dar continuidade:
assistir a séries! uma das minhas preferidas, surgiu, digamos, por acaso. Não
vi ainda todas as temporadas, mas Buffy,
a Caça Vampiros é uma das melhores que já acompanhei, e também uma das que
fez mais sucesso na televisão e que veio inspirar outras produções do gênero. O
mais curioso é que cheguei até esse seriado por meio de seu spin-off, Angel.
Sarah Michele Gellar, como Buffy Fotos: divulgação |
Quando tinha entre 9 e 10 anos, Angel estreou na tv aberta aqui no Brasil. A série lembraria um pouco Sobrenatural, mais com um tom ainda mais adulto. O clima de mistério dominava as histórias e aguçava ainda mais minha curiosidade, principalmente pelo personagem principal, um vampiro com ares de detetive.
Na série, Angel era um sanguinário
monstro, mas ao tirar a vida de uma moça, foi amaldiçoado por um grupo de
ciganos e passou a sofrer com as consequências dos próprios atos, ganhou alma.
Ao enfrentar a sua jornada, o moço –
ou melhor, ancião, pois ele tinha mais de 200 anos! – passa a lutar contra as
forças do mal e ajudar quem precisa. A primeira aparição do herói foi em Buffy. Pois bem, como eu contei antes, conheci
primeiro o seriado derivado da série da Caçadora e eis que em um dos episódios
surge a moça! Na cena em que eles conversam percebi o quanto ela era importante
para Angel e para a história e, por isso, resolvi pesquisar sobre a loirinha
protetora de Sunnydale.
Ah, e que série! Buffy é interessante
porque mistura suspense, comédia, romance, aventura e, claro, uma pitada de
terror com o universo adolescente. Situações comuns na juventude são exploradas
em paralelo a uma história fantástica que, como a vida, nem sempre tem finais felizes
e a realidade é o que resta.
A identificação com os personagens
também faz com que nos aproximemos da trama. Quem não se solidariza com a jovem
– e se aborrece com a matriarca – quando a mãe de Buffy pune a filha por não
aparecer no lugar e na hora marcada após a aula? Nós, o público, sabemos que a
moça, mais uma vez, estava salvando o mundo, mas a mãe, não.
Esse estranhamento entre as duas soa
familiar com o que observamos em nossas casas. Quantas vezes pensamos em como os
nossos pais não nos entendem, ou como seria nossa vida se não houvesse essas
imposições da família, sobre o comportamento e maneira de agirmos?
É convivendo com os problemas da
adolescência e com os monstros da Boca do Inferno – um portal entre o nosso
mundo e a dimensão habitada pelas criaturas do mal, e que fica bem embaixo da
escola da cidade, mais uma metáfora para a coleção dos fãs - que Buffy vai se
descobrindo e se tornando melhor a cada dia. Não importa o quanto a missão seja
difícil, ela se mantém determinada e controla o medo.
Buffy também não age sozinha, pois tem
amigos que fazem toda a diferença quando ela está em perigo: a nerd Willow, o
atrapalhado Xander e o Sentinela – um guardião e guia da loira – Giles. Personagens
tão interessantes quanto a protagonista. Falarei mais do seriado e suas
curiosidades nos próximos textos. Uma boa semana!
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