quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Os Monstros da Adolescência: Buffy, a Caça Vampiros

Hoje vou escrever sobre um dos meus hobbies favoritos e que, agora, depois da faculdade, consegui dar continuidade: assistir a séries! uma das minhas preferidas, surgiu, digamos, por acaso. Não vi ainda todas as temporadas, mas Buffy, a Caça Vampiros é uma das melhores que já acompanhei, e também uma das que fez mais sucesso na televisão e que veio inspirar outras produções do gênero. O mais curioso é que cheguei até esse seriado por meio de seu spin-off, Angel.
Sarah Michele Gellar, como Buffy
Fotos: divulgação

Quando tinha entre 9 e 10 anos, Angel estreou na tv aberta aqui no Brasil. A  série lembraria um pouco Sobrenatural, mais com um tom ainda mais adulto. O clima de mistério dominava as histórias e aguçava ainda mais minha curiosidade, principalmente pelo personagem principal, um vampiro com ares de detetive.

Na série, Angel era um sanguinário monstro, mas ao tirar a vida de uma moça, foi amaldiçoado por um grupo de ciganos e passou a sofrer com as consequências dos próprios atos, ganhou alma.

Ao enfrentar a sua jornada, o moço – ou melhor, ancião, pois ele tinha mais de 200 anos! – passa a lutar contra as forças do mal e ajudar quem precisa. A primeira aparição do herói foi em Buffy. Pois bem, como eu contei antes, conheci primeiro o seriado derivado da série da Caçadora e eis que em um dos episódios surge a moça! Na cena em que eles conversam percebi o quanto ela era importante para Angel e para a história e, por isso, resolvi pesquisar sobre a loirinha protetora de Sunnydale.
Ah, e que série! Buffy é interessante porque mistura suspense, comédia, romance, aventura e, claro, uma pitada de terror com o universo adolescente. Situações comuns na juventude são exploradas em paralelo a uma história fantástica que, como a vida, nem sempre tem finais felizes e a realidade é o que resta.

A identificação com os personagens também faz com que nos aproximemos da trama. Quem não se solidariza com a jovem – e se aborrece com a matriarca – quando a mãe de Buffy pune a filha por não aparecer no lugar e na hora marcada após a aula? Nós, o público, sabemos que a moça, mais uma vez, estava salvando o mundo, mas a mãe, não.


Esse estranhamento entre as duas soa familiar com o que observamos em nossas casas. Quantas vezes pensamos em como os nossos pais não nos entendem, ou como seria nossa vida se não houvesse essas imposições da família, sobre o comportamento e maneira de agirmos?
É convivendo com os problemas da adolescência e com os monstros da Boca do Inferno – um portal entre o nosso mundo e a dimensão habitada pelas criaturas do mal, e que fica bem embaixo da escola da cidade, mais uma metáfora para a coleção dos fãs - que Buffy vai se descobrindo e se tornando melhor a cada dia. Não importa o quanto a missão seja difícil, ela se mantém determinada e controla o medo.

Buffy também não age sozinha, pois tem amigos que fazem toda a diferença quando ela está em perigo: a nerd Willow, o atrapalhado Xander e o Sentinela – um guardião e guia da loira – Giles. Personagens tão interessantes quanto a protagonista. Falarei mais do seriado e suas curiosidades nos próximos textos. Uma boa semana!

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