quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Rádio, um elo de histórias e experiências

Ah, as férias! um ótimo período para relaxar e pensar no que você está fazendo da sua vida. Sim, claro, porque essa época também é sinônimo de reflexão, de esvaziar a mente e curtir o momento. Já fazia tempo que eu não sabia o que era isso. Agora estou deixando algumas coisas em ordem, aproveitando esse período, porque na correria do dia a dia, às vezes você não consegue.
Imagens: internet

Pois bem, falta pouco para eu retornar novamente ao trabalho e um dos aspectos mais bacanas da minha profissão é conhecer pessoas interessantes, gente que tem história para contar.

Do tamanho do mundo
Se a internet possibilita unir as pessoas mesmo à distância, o rádio não fica atrás, não. Só no ano de 2013, tive a oportunidade de conhecer pessoas da Europa, África e América do Norte e deixar que os ouvintes descobrissem o mundo por outras perspectivas e sem sair de casa. Cada viajante com uma trajetória de vida única e emocionante.
Foi por intermédio de outro amigo jornalista que eu trouxe uma jovem russa para uma entrevista na rádio onde trabalho. Na verdade, o nosso primeiro contato por telefone foi engraçado, porque ela não me entendia muito bem e ainda achou que eu falava muito rápido – o que é, em parte, verdade, mas não vem ao caso agora – apesar de entender boa parte do nosso idioma.

Ela tinha amizades aqui no país e, em pouco tempo, já estava conversando com todos. Outra entrevista bacana que agendei foi com uma estudante universitária da Espanha.

A roupa, o cabelo vermelho e até o meio pelo qual ela veio para a entrevista – de bicicleta – já demonstrou um pouco de sua atitude. Ela veio para o Brasil com o intuito de estudar e já buscava novos horizontes, assim como outros estudantes do Velho Mundo que se depararam com a crise européia.

A conversa no estúdio veio mesmo para confirmar as minhas impressões sobre ela, uma jovem que tinha a certeza do que queria na vida. E são essas certezas que batem à minha porta sempre que eu paro para pensar sobre a minha história e o que eu pretendo fazer no futuro.

“Um passo de cada vez, um passo de cada vez”, penso finalmente. O presente, com sua urgência imediata, pouco deixa aos devaneios, mas me dá fôlego para o que vem pela frente, para as novas histórias!

Nos próximos posts, vou falar também de outros registros interessantes do dia a dia da profissão. Uma boa sexta-feira!

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