terça-feira, 7 de abril de 2015

Especial Cinema: personagens que amamos

Todo mundo tem um personagem favorito e que não precisa ser, necessariamente, o principal do filme, livro ou seriado. O certo é que o “escolhido” tem algo mais que o destaca e o torna único: seja o humor sem noção, a ironia, a coragem ou o “conjunto da obra”. Elenquei aqui nesse primeiro post da tag #MinhaLista alguns dos meus personagens preferidos da telona, mas só os coadjuvantes. Confira:

Fred e Jorge: os irmãos Weasley mais empreendedores da família – sim, porque são sete, nê, todos ruivos, e é bom especificar – são bruxos extremamente criativos, com certa veia rebelde e responsáveis pelo alívio cômico em diversas situações tensas, principalmente durante as aventuras vividas pela turma de Hogwarts em Harry Potter e a Ordem da Fênix, quando o protagonista quase enlouqueceu com os efeitos da conexão que tinha com Lord Voldemort. Esse livro é um dos que mais dá destaque às ações dos gêmeos que, em O Enigma do Príncipe, abrem uma loja para expor as Gemialidades Weasley, com diversos artigos mágicos.
Os dois são quase uma pessoa só, tanto que, muitas vezes, um completava a frase do outro, ficando fácil confundi-los (bem, não tenho irmã gêmea, mas minha mãe sempre troca o meu nome!). O fato triste com relação à dupla - não leia a partir daqui se não quiser spoiler – é que Fred morreu na batalha épica que culminou na derrota de Você-Sabe-Quem, deixando a alegre família arrasada, principalmente Jorge, que se aproximou mais de Rony, o fiel escudeiro de Harry. James e Oliver Phelps interpretam os gêmeos nos filmes da série.

Sam: sabe aquelas frases bacanas que lemos sobre amizade? Sam Gamgee (Sean Astin), de O Senhor dos Aneis, personifica esse ideal do amigo companheiro, leal e sincero. Talvez, depois do trio Harry, Rony e Hermione, Sam e Frodo sejam a minha dupla de “best friends” favorita. Claro, pense um pouco: quem, em sã consciência, partiria para uma viagem complicada rumo à Montanha da Perdição, em Mordor, para destruir um anel que só desperta o que há de pior nas pessoas e ainda é um aviso aos seres malignos que o procuram? Sem falar no tortuoso caminho para chegar até o destino final, cheio de perigos. Além de provar lealdade, Sam foi extremamente corajoso ao proteger Frodo de ameaças externas – como aranhas e cavaleiros que queriam o objeto – e, no fim, do próprio hobbit, que dominado pela joia, quase morreu ao brigar com Gollum pelo Um Anel. Ah, e por mais que tenha ajudado na destruição, a maioria dos personagens menciona demais o nome de Frodo, tremenda injustiça.
Yukio: Eu gosto dessa personagem desde a primeira cena em que ela apareceu em Wolverine Imortal. O estilo e a atitude fazem dessa pequena guerreira uma das minhas favoritas (nota mental: pesquisar o tom da cor do cabelo dela). O interessante é o contraste entre o físico de Yukio (Rila Fukushima) e suas ações, já que, no início do filme, vemos a jovem batendo em alguns homens no bar onde encontrou o mutante, mesmo sendo magra e baixinha, e também em outra cena onde diz para Logan que será a guarda-costas dele, um sujeito extremante rude e bravo, mas que, nessa produção, estava perdendo os poderes de recuperação rápida, o que permitiu que outras pessoas também o ajudassem.
Victor Melling: não há como não rir no filme desta ironia: um homem tentando ensinar leveza, suavidade e feminilidade a uma mulher.  O engraçado “Miss Simpatia” (só o primeiro, porque o segundo é muito parado e dá sono, o que não poderia acontecer em um filme de comédia) tem mais personagens adoráveis, mas o consultor de concursos de beleza consegue, sutilmente, nos fazer rir sem esforço e, mesmo assim, também estimula você a pensar sobre como você se vê, como percebe a si mesma, e como os outros lhe enxergam. Só que Michael Caine é como Morgan Freeman: sempre entrega uma boa atuação, mesmo não tendo muito tempo na telona.





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